À TARDE, ELA

Tainá S. Costa

Resumo


Eram fins de tarde que podiam, sim, ser infindáveis!
Em uma dessas tardes infindáveis, lá estava eu pelas ruas de Breves, pedalando a minha velha bicicleta, sob aquele sol que já nem mais queimava minha pele de tão curtida que ela já estava por ele. Eu me lembro bem. Era agosto. A lembrança deixa um gosto tão agridoce, uma mistura de rio e calmaria, quando me lembro da primeira vez em que a vi, na frente de um restaurante. O sol iluminava os seus olhos castanhos. Ela usava pulseiras de miçangas no pulso – parecia andar sempre com um mosaico. Quando percebi, já conversávamos como velhas amigas. Ela disse que gostava de açaí com açúcar e eu olhei para ela com cara de aversão, mas que tinha um quê de brincadeira.

Texto completo:

PDF



INDEXADORES


REVISTA ELETRÔNICA FALAS BREVES. BREVES - PA, ISSN 23581069