A MULHER PARAENSE E O CAMPO DA LITERATURA: ENTRE O SILÊNCIO E A RESISTÊNCIA

Resumo

o texto trata do espaço ocupado pela mulher paraense na literatura estudada no curso de Letras do Campus Universitário do Marajó-Breves/UFPA. Em geral busca compreender o papel ocupado pela escritora paraense no campo literário, bem como discute a situação dessa mulher como intelectual, evidenciando os caminhos percorridos para resistir à subalternidade. É um estudo bibliográfico e documental que tem por referência obras de três autoras: Eneida Costa; Maria Lúcia e Aldacinda Magana e o Projeto Pedagógico do curso de letras do Campus de Breves. Nos resultados verifica-se que as literatas paraenses são duplamente invisibilizadas: por ser mulher e pertencer a uma região historicamente excluída. Ao longo de suas trajetórias essas mulheres criaram estratégias para enfrentar a subalternidade e assumirem-se literatas. Embora tal conquista a subalternidade permanece, e para superá-la consideramos necessário que as mulheres unidas coletivamente, como propõe a sororidade, lutem pelo seu reconhecimento como sujeitas históricas e sociais.