NAVEGANDO PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS DA AMAZÔNIA: UMA LEITURA DO IMAGINÁRIO TUPEBA E DA POÉTICA DE MARTA CORTEZÃO

VÂNIA MARIA DO SOCORRO ALVAREZ MARIA ALVAREZ

Resumo


O artigo aborda aspectos da Literatura Amazônica encampando a metáfora das viagens pelos rios, florestas e pelo imaginário amazônico. A pesquisa debruça-se sobre a leitura dos projetos culturais (com temática feminina) realizados pela divulgadora e poeta Marta Cortezão, por meio das “Tertúlias Poéticas Internacionais”, nos bate-papos e encontros virtuais promovidos pelo Mulherio das Letras da Espanha e pela página da escritora “Banzeiro Conexões”. A análise desse vasto material se amplia na leitura da poética de expressão amazônica identificada nas publicações “Banzeiro Manso” e no inédito livro de trovas Amazonidades Poéticas – Cultura e Identidades. Em Banzeiro Manso há os “Remansos Diversos”, os “Remansos Reversos”, o “Banzeiro Remansoso” e o “Remanso Tupeba”. Em Amazonidades Poéticas são apresentados ao leitor os capítulos “Desatracando o Barco”, “Deslizando Águas” e “Atracando no Porto”. Esse universo refere-se à poética tupeba, à simbologia das guerreiras Icamiabas, aos hábitos ribeirinhos, aos mitos e às lendas caboclas presentes nesses cenários, convidando o leitor a navegar pelo Norte do Brasil, tendo como referencial os estudos de Alvarez (2018, 2021), Castro (2014), Samuel (2018) e Carvalho (2014). Na ambiência dessas viagens e no processo de desterritorialização, o olhar moderno dos exilados presentifica-se na poética da amazonense Marta Cortezão.

 


Palavras-chave


maginário Tupeba. Literatura Amazônica. Poética Feminina. Projetos Lítero-Culturais. Mulherio das Letras Sem Fronteiras.

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REVISTA ELETRÔNICA FALAS BREVES. BREVES - PA, ISSN 23581069